quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Desmatamento Zero

O Greenpeace, ONGs e  movimentos sociais estão desde março nas ruas e na web coletando assinaturas para a lei do Desmatamento Zero. Ao engajar tanto quem depende do bioma amazônico para sobreviver como o estudante universitário de uma grande capital, batemos a marca de 500 mil eleitores apoiando o movimento. Agradecemos a todos que assinaram e compartilharam a petição. Ainda é preciso coletar 900 mil de assinaturas. Dessa forma, a mobilização para conquistar mais brasileiros e brasileiras continua.
As leis de iniciativa popular, como a do Desmatamento Zero, são importantes instrumentos de exercício direto da democracia. É quando o povo se une para aprovar medidas que podem transformar uma realidade. Exemplo disso é a Lei da Ficha Limpa, que será aplicada nestas eleições municipais de outubro.
É fato de que o Brasil possui meios de duplicar sua produção de alimentos sem precisar derrubar mais nenhum hectare de mata. É hora de se implementar um modelo econômico que respeite o meio ambiente. Equilibrar esta relação pode nos diferenciar de demais nações.
A manutenção dos 60% de floresta que há atualmente no país é estratégica para que a crise climática não se agrave. As queimadas na Amazônia e no Cerrado colocam o Brasil entre os maiores emissores de gases-estufa. Por outro lado, a região amazônica regula o regime das chuvas de diversas regiões do planeta.
Mesmo que o governo diga que o desmatamento venha caindo ano a ano, ainda é muita coisa registrar que 6 mil km2 foram derrubados em 2011 no arco do desmatamento amazônico. A única saída viável e aceitável é zerar por completo esse número.
Uma área equivalente a cinco estados brasileiros, que representa 720 mil km2, foi desmatada nos últimos 40 anos na Amazônia. É determinante mobilizar os cidadãos para apoiar uma lei que tem como meta proteger as florestas da ação de madeireiros, grileiros, pistoleiros, fazendeiros e ruralistas.
Assine a petição do Desmatamento Zero, compartilhe e ajude-nos a alcançar 1,4 milhão de assinaturas para que o texto possa ser votado em Brasília. 

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